Como funciona um seguro de vida? Tire suas dúvidas aqui

Saber o que é um seguro de vida é o primeiro passo para proteger você e quem você ama. A verdade é que, na prática, muita gente não contrata o seguro ideal para suas necessidades porque não sabe como funciona. Mas como funciona um seguro de vida?

Não tem mistério! É preciso ler a apólice, conhecer os direitos e deveres do segurado e da seguradora, além de saber que atitudes tomar no momento do resgate.

O ideal é se informar sobre o funcionamento básico desse serviço e entender quais coberturas ele oferece antes de assinar qualquer contrato. E foi pensando em ajudar a entender o que é e como funciona um seguro de vida que resolvemos preparar um post completo sobre o assunto. Confira!

O que é seguro de vida?

Todo adulto sabe que a vida é feita de altos e baixos, conquistas e aprendizados, facilidades e desafios. Ao passar das décadas, queira ou não, é comum que uma pessoa passe por situações de risco.

Isso não tem, necessariamente, relação com o nível de cautela de alguém. Na verdade, mesmo as pessoas mais cuidadosas podem passar por experiências arriscadas, como uma doença, acidente ou cirurgia.

Ou seja, imprevistos acontecem — e, como o nome já diz, eles vêm quando menos se espera.

Para se prevenir e evitar que uma ocorrência dessas prejudique você mesmo e a sua família, existe o seguro de vida. Ele é um serviço que protege financeiramente os seus dependentes em casos de falta ou dificuldades do provedor.

Não importa se você pensa muito no futuro ou se, pelo contrário, não costuma pensar nele. Com o seguro de vida, qualquer pessoa pode viver muito mais despreocupada, já que a própria seguradora está pensando no seu futuro por você.

Em outras palavras, o seguro de vida é um contrato que você (beneficiário) faz com a seguradora para ter certeza de que sua família ou seus dependentes ficarão protegidos financeiramente no caso de sua falta.

No geral, a cobertura básica é contra o falecimento de quem contratou o seguro. Entretanto, isso pode variar de acordo com o produto ofertado pela seguradora e com as preferências do titular. Ele pode ser usado em vida pelo próprio segurado, como nos casos de doenças graves, invalidez, e outros. Mais adiante, vamos dar mais detalhes sobre essas outras coberturas.

Como funciona um seguro de vida?

seguro de vida é como um contrato em que a seguradora paga uma indenização se algum dos eventos previstos na apólice efetivamente acontece.

Em caso de morte do titular do seguro, a indenização é paga aos beneficiários escolhidos no momento da contratação. Não havendo um, são os dependentes legais que recebem o valor.

Para ter direito à proteção, o segurado paga pelo serviço mensalmente, semestralmente ou de uma só vez, logo no ato da contratação, a depender das opções de pagamento oferecidas pela seguradora. Assim, durante todo o prazo de vigência do seguro, essa relação permanece ativa.

Por que um seguro de vida é tão necessário?

Ninguém está sozinho. Mesmo que você more só, ainda há pessoas que se importam com você, bem como tantas outras com quem você se preocupa, sejam ligados por laços sanguíneos ou não. É exatamente por proteger essas pessoas próximas que o seguro de vida é tão importante.

Quando há a contratação de um seguro, são escolhidos os beneficiários. Como falamos, eles recebem o valor da indenização no caso da ocorrência de um sinistro. Isso minimiza as preocupações em momentos extremamente difíceis, como:

• perda de um ente querido;

• incidente que cause invalidez permanente;

• diagnóstico de uma doença grave;

• necessidade de internação hospitalar.

Diante de um episódio desses, já basta o abalo emocional, concorda? Melhor se não tiver que dividir os pensamentos e as preocupações também com a questão financeira. E é exatamente por isso que o seguro de vida se mostra relevante.

As garantias ao segurado

As garantias de um seguro são expressas sob a forma de coberturas — os eventos que dão direito à indenização. De forma geral, os seguros têm que oferecer a cobertura por morte, que é obrigatória.

As demais variam conforme as diferentes opções de seguro oferecidas pelas seguradoras, podendo, dentre outras opções, incluir proteção para:

• morte por acidente;

• invalidez permanente total ou parcial, por acidente ou doença;

• despesas médicas, hospitalares e odontológicas;

• diárias por incapacidade temporária;

• diárias por internação hospitalar;

• diagnóstico de doenças graves.

Assim, desde que devidamente previsto na apólice, a ocorrência desses eventos estará coberta pelo seguro, oferecendo o suporte financeiro contratado ao segurado ou a seus beneficiários.

Para proteger os segurados, quem regulamenta e fiscaliza o setor é a Superintendência de Seguros Privados (Susep), que estabelece regras para definir quais empresas podem atuar com esse produto.

Desde que escolha uma seguradora bem-conceituada e autorizada pela Susep, você não corre o risco de ficar desprotegido quando mais precisar de apoio.

A importância da apólice

A apólice nada mais é que o documento que formaliza o contrato, reunindo informações importantes, como as coberturas previstas, as condições para direito à indenização e os riscos excluídos — situações que o seguro não cobre.

É fundamental ler a apólice antes de assinar o contrato, além de manter uma cópia consigo, preferencialmente em um lugar ao qual seus familiares e pessoas de confiança tenham fácil acesso.

Afinal, a apólice define aspectos como o papel da seguradora e do segurado, especificando também como o resgate da indenização deve acontecer.

Qual é o papel da seguradora?

A contratação do seguro envolve a transferência do risco de uma parte para outra. No caso, quem assume o risco de acontecer um sinistro é a seguradora, que administra o seguro em troca de uma quantia recebida do segurado — o prêmio.

Esse procedimento de transferência de risco dá origem à apólice, que formaliza a aceitação do risco e a contratação da prestação de serviços da seguradora para o segurado.

A seguradora usa os valores recebidos em forma de prêmio como reserva, provisão necessária para garantir a respectiva indenização financeira aos segurados.

É isso o que permite que ela cumpra com as obrigações firmadas com todos os seus clientes. O valor do prêmio do seguro é calculado segundo a gravidade do risco: quanto maior for o risco, mais caro será o seguro.

E quanto ao papel do segurado?

Explicando melhor um ponto sobre o qual já falamos: as seguradoras são reguladas e fiscalizadas pelo Sistema Nacional de Seguros Privados, composto pelos seguintes órgãos:

• Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP);

• Superintendência de Seguros Privados (Susep);

• Instituto de Resseguros do Brasil (IRB Brasil RE).

Mas os clientes que são os segurados também têm obrigações em um contrato de seguro, viu? Aliás, essas obrigações estão inseridas no Código Civil. Basicamente, os deveres do segurado são:

• pagar o prêmio determinado pela seguradora;

• não incorrer nos riscos excluídos apresentados no regulamento;

• comunicar à seguradora sobre qualquer fato involuntário que possa agravar o risco;

• avisar sobre a existência de outro seguro já contratado para o mesmo fim.

É importante que a empresa saiba de quaisquer garantias já existentes, pois isso também reflete na mensuração do risco que ela vai aceitar.

Que tipos de seguro de vida existem?

Ao contrário do que se pode pensar, o seguro de vida pode ter mais de um titular. Na realidade, existem certas modalidades que oferecem coberturas para famílias ou grupos de pessoas. Conheça agora os principais tipos!

Seguro de vida individual

Esse sim, como o próprio nome já diz, é o tipo de seguro de vida no qual o titular é a única pessoa coberta. Ou seja, com essa cobertura, caso o titular venha a falecer (ou sofrer algum tipo de invalidez, dependendo da apólice e das particularidades contratadas), a família recebe um determinado valor financeiro.

Seguro de vida familiar

Essa modalidade é similar ao seguro de vida individual, com a diferença de que a cobertura se estende também para os familiares. Assim, se algo acontecer com o cônjuge ou com um dos filhos, por exemplo, o seguro também é acionado. É uma opção importante para casos em que a renda familiar vem de duas ou mais pessoas.

Seguro de vida resgatável

Em geral, o objetivo do seguro de vida não é gerar um ganho financeiro, mas sim proteger a família em casos de imprevistos. Porém, existem seguros de vida resgatáveis, nos quais o titular tem a possibilidade de retirar parte do valor que foi pago ao longo dos anos.

Funciona assim: o seguro de vida resgatável conta com as mesmas proteções do seguro de vida tradicional. No entanto, a diferença é que, ao contratar, o titular escolhe um prazo dentro do qual vai pagar pelo seguro de vida. Então, quando esse período acabar, ele tem a possibilidade de sacar um valor.

Seguro de vida em grupo

Esse tipo de seguro de vida costuma ser contratado por empresas, já que é uma ótima maneira de oferecer o benefício aos colaboradores. Nesse caso, todos os funcionários da empresa entram na cobertura prevista na apólice.

E mesmo que você já tenha um seguro de vida oferecido pela empresa na qual trabalha, pode valer a pena contratar um seguro individual. Isso porque, no individual, existe a possibilidade de personalização, que não está presente na opção coletiva.

Ao contrário do seguro de vida em grupo, o individual considera o seu padrão de vida, garantindo que a indenização seja realmente suficiente para amparar a sua família.

Seguro de vida temporário

O seguro de vida temporário traz as mesmas coberturas do seguro de vida tradicional, porém ele é válido só por um período determinado. Após, a cobertura é cancelada. Além disso, ele nunca é resgatável.

Esse tipo de opção é recomendado para jovens que ainda não acumularam bens, por exemplo. Isso porque esse seguro é mais barato do que um seguro vitalício. Então, é possível contratá-lo enquanto você constrói um bom patrimônio.

Em certos casos, pais de crianças pequenas ou adolescentes também optam por essa alternativa até que os filhos atinjam a maioridade.

Há ainda casos em que pode ser benéfico contar com esse tipo de seguro durante um planejamento sucessório ou preparação para sucessão empresarial, bem como a constituição de uma holding. O segurado pode, por exemplo, contratar o seguro temporário para o prazo necessário até constituir a holding que cuide do patrimônio por completo.

Caso venha a falecer antes de a holding estar constituída, o seguro pode ser utilizado sem que os sucessores ou herdeiros precisem passar por inventário.

Seguro de acidentes pessoais

Enquanto, num geral, o foco do seguro de vida é nos casos de morte, o seguro de acidentes pessoais cobre outras situações: invalidez temporária e morte acidental. Nesse caso, o capital segurado máximo pode ser mais baixo, sendo que o valor do prêmio também é consideravelmente menor que no seguro de vida tradicional.

É indicado, sobretudo, para profissionais autônomos e empreendedores que, em caso de acidente, perderiam a possibilidade de gerar renda.

Como o seguro é reajustado ao longo da vida?

O seguro não permanece sempre com o mesmo valor. O reajuste do total do prêmio acontece periodicamente (uma vez ao ano) e serve para proteger o benefício contratado frente à inflação.

Segundo Analista da Área de Produtos das Seguradoras, “todos os anos, é calculado o acúmulo anual do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é aplicado aos seguros de vida dos nossos clientes. Assim, eles garantem que, quando precisarem usar o benefício contratado, terão suas expectativas atendidas”.

Vale lembrar que o foco de um seguro de vida não é oferecer ganho financeiro, mas sim segurança e tranquilidade para quem o contrata.

O objetivo do investimento que você faz ao contratar um seguro não é, portanto, ter o valor aplicado de volta, com rendimentos, mas garantir proteção em momentos delicados.

De que maneira é feito o resgate do seguro de vida?

O resgate da indenização acontece mediante ocorrência de um dos riscos previstos na apólice. Então, o passo inicial do processo é informar o fato à seguradora, seja por telefone, seja pelo site.

A partir daí, a empresa enviará, por e-mail, um documento chamado aviso de sinistro, que deve ser preenchido e devolvido junto aos documentos listados — que variam conforme a seguradora e o tipo de sinistro.

É normal que sejam solicitados, além de documentos pessoais e cópia da apólice, atestados, exames e laudos médicos, comunicação de acidente de trabalho e boletim de ocorrência, entre outras possibilidades.

A partir do momento em que toda a documentação é apresentada, o prazo previsto pela Susep para o resgate deve ser de, no máximo, 30 dias, independentemente do tipo de sinistro.

O único caso em que você pode resgatar o valor do seguro sem precisar passar por uma ocorrência é quando dispõe de um seguro de vida resgatável, mencionado acima.

E então, o que está esperando para contratar um seguro de vida?

Agora que você já sabe o que é um seguro de vida e como ele funciona, está pronto para avaliar o melhor plano para você, incluindo valores e benefícios.

Uma boa maneira de obter essas informações é falar diretamente com quem entende do assunto. Na Assegurei, você pode fazer uma cotação sem custo e sem qualquer tipo de compromisso.

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